O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que o projeto de anistia “não está morto” e jogou a decisão para seu possível sucessor, Hugo Motta (Republicanos-PB).
Lira alertou que Motta deve ter cautela e evitar pautar o tema “no calor do momento”.
Em entrevista ao jornal O Globo, Lira também comentou sobre uma possível reforma ministerial, defendendo a inclusão de nomes que representem o Congresso. Ele cobrou maior participação do presidente Lula nas articulações com parlamentares, como em seus mandatos anteriores.
Lira criticou o domínio do PT em ministérios estratégicos, ressaltando que o partido possui apenas 12% dos votos na Câmara. Ele defendeu que o PSD, com três ministérios, tenha maior representação em pastas relevantes.
O deputado André de Paula (PSD), ministro da Pesca, é o único representante do partido no governo, o que, segundo Lira, limita o apoio do Congresso a projetos do Executivo.