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Eduardo Bolsonaro será o chanceler da oposição!

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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) reafirmou sua decisão de permanecer nos Estados Unidos para denunciar o que chamou de “perseguição política” contra sua família e conservadores no Brasil. Durante entrevista ao programa Alive nesta quarta-feira (19), ele destacou que sua luta agora é internacional e que só retornará ao país quando o ministro Alexandre de Moraes for punido.

“O discurso do vice-presidente J.D. Vance na Alemanha não foi somente para os europeus que estavam ali presentes. Eu entendi como um recado para o mundo inteiro. Ou vocês partilham dos mesmos valores democráticos e de liberdade que nós, ou então esqueçam os Estados Unidos”, afirmou Eduardo.

Ele comparou a situação política de sua família com a perseguição enfrentada por Donald Trump e criticou a atuação do STF.

“Minha situação hoje é como se o Trump tivesse perdido a eleição. O que você acha que aconteceria com ele? Isso está acontecendo com a minha família. Meu pai teve que ir à Polícia Federal para dar depoimento porque passou perto de uma baleia. Nunca se viu isso na história”.

Eduardo Bolsonaro também afirmou que a perseguição política tem gerado um efeito reverso, fortalecendo a popularidade de seu pai.

“Isso é o famoso tiro pela culatra. As pessoas olham para essa injustiça e passam a apoiar ainda mais o Bolsonaro. Olham e dizem: ‘Calma aí, esse cara está sendo processado por passar perto de uma baleia? Se tivesse metido a mão no dinheiro público, teria pena de morte decretada’. Isso acaba nos ajudando politicamente”.

O deputado também criticou a influência do STF e defendeu um mandato fixo para os ministros.

“Se você não limitar os ministros do STF, não adianta eleger um presidente. Bolsonaro foi eleito e teve o seu governo bloqueado pela Suprema Corte. Não foi diferente com o Javier Milei na Argentina. A grande luta é vencer essas autoridades que bloqueiam os avanços prometidos na campanha”.

Eduardo Bolsonaro explicou sua decisão de se licenciar do mandato para atuar nos Estados Unidos e aumentar a pressão internacional contra Moraes.

“Eu pensei racionalmente. Onde eu sou mais útil? Aqui nos EUA. Aqui eu sou visto como o Eduardo que participou do CPAC, que jantou com o Trump, que fala com o Steve Bannon. Se eu voltar ao Brasil e o Alexandre de Moraes acordar de mau humor e tomar meu passaporte, acabou”.

Ele ressaltou a importância de denunciar as violações no Brasil em instâncias internacionais.

“Eu não acredito mais que a solução venha de dentro do Brasil. Alguém tem dúvidas de que Bolsonaro será condenado pelo STF? E as mães de família presas pelo 8 de janeiro, como se fossem terroristas, vão apodrecer na cadeia. Muita gente vai morrer lá dentro”.

Por fim, ele disse que seu objetivo é construir uma rede internacional para pressionar o governo brasileiro.

“Tenho convites para Israel e contato direto com pessoas de El Salvador ligadas ao Bukele. O mundo inteiro está atento ao que acontece no Brasil. E eu estarei aqui, aumentando esse network e levando esses acontecimentos para as mais altas autoridades internacionais”.

Entre as sanções possíveis feitas impostas pelos assessores de Trump contra ministros do STF e membros do governo Lula, estão:

  • Revogação de vistos e restrições de viagem para ministros do STF e autoridades envolvidas na suposta perseguição política.
  • Congelamento de bens e restrições financeiras nos EUA para figuras-chave do Judiciário brasileiro.
  • Proibição de empresas e bancos americanos de realizarem negócios com instituições brasileiras envolvidas em censura e perseguição política.

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