A dívida pública federal subiu 1,85% em novembro, totalizando R$ 7,204 trilhões, informou o Tesouro Nacional nesta quinta-feira (26). O aumento foi impulsionado pelo custo maior dos papéis e redução do prazo médio de vencimento.
A dívida interna (DPMFi) cresceu 1,71%, chegando a R$ 6,863 trilhões, enquanto a dívida externa (DPFe) avançou 4,78%, alcançando R$ 340,8 bilhões.
O crescimento foi resultado de uma emissão líquida de R$ 56,4 bilhões e da incorporação de R$ 74,8 bilhões em juros.
O custo médio do estoque da dívida subiu de 11,17% ao ano, em outubro, para 11,53% em novembro. O custo das novas emissões de títulos internos também aumentou, passando de 10,78% para 10,86% ao ano.
O prazo médio de vencimento dos títulos caiu de 4,16 anos para 4,12 anos.
A participação de títulos vinculados à Selic subiu de 45,9% para 46,1% em novembro. Em setembro, o Tesouro já havia revisado o Plano Anual de Financiamento (PAF), elevando a meta de papéis atrelados à taxa básica para 43% a 47%, acima do intervalo inicial de 40% a 44%.
O colchão de liquidez – reserva usada para o pagamento da dívida – aumentou 4,09%, atingindo R$ 856 bilhões. O valor cobre 7,25 meses de vencimentos de títulos, contra 6,86 meses em outubro.