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Primeira Turma do STF fará sessões extras para julgar Bolsonaro

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O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu alterar sua rotina de julgamentos para acelerar a análise da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado. Em um movimento incomum, a Primeira Turma convocou sessões extraordinárias, permitindo que a votação seja concluída em apenas dois dias, nos dias 25 e 26 de março.

Normalmente, o colegiado se reúne apenas nas tardes de terça-feira. Com três sessões previstas, o julgamento levaria três semanas para ser finalizado. No entanto, com a nova estratégia, o STF dará uma resposta mais rápida sobre a abertura ou não de uma ação penal contra Bolsonaro e outros oito denunciados.

A sessão da manhã do dia 25 de março será dedicada às sustentações orais das defesas e da Procuradoria-Geral da República (PGR). Já as sessões da tarde e do dia 26 pela manhã serão destinadas aos votos dos ministros. Não há previsão de pedido de vista, o que poderia adiar o julgamento.

A Primeira Turma do STF decidirá se os acusados, apontados como núcleo central de uma suposta organização criminosa, se tornarão formalmente réus. A tendência é de unanimidade para a abertura da ação.

A denúncia foi liberada para julgamento pelo relator, ministro Alexandre de Moraes, nesta quinta-feira (14). Poucas horas depois, o presidente da Turma, ministro Cristiano Zanin, marcou as datas das sessões, demonstrando a articulação nos bastidores para dar celeridade ao caso.

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