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Direita expõe silêncio de feministas e esquerda sobre soltura de Brazão

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Políticos de direita e perfis nas redes sociais cobraram nesta segunda-feira (14) um posicionamento de congressistas feministas e lideranças da esquerda sobre a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que autorizou a prisão domiciliar para o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). Ele é acusado de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ).

A reação mais contundente veio do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), que relembrou o caso do detento do 8 de Janeiro que morreu na Papuda após um mal súbito durante o banho de sol, em 2023. “Dois pesos, duas medidas”, sugeriu o parlamentar ao comparar a celeridade da soltura de Brazão com a omissão da Corte diante da situação de presos políticos.

O vereador Lucas Pavanato (PL-SP) ironizou a decisão: “Parabéns aos envolvidos”, publicou no X (antigo Twitter).

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Internautas também compararam o tempo de prisão de Chiquinho ao da cabeleireira Débora dos Santos, presa por semanas após pichar com batom a estátua “A Justiça”, durante os protestos de 8 de Janeiro. “Quem mandou soltar quem mandou matar Marielle?”, dizia um dos memes mais compartilhados.

O silêncio da esquerda tem incomodado até apoiadores do governo. A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, irmã de Marielle, não comentou o caso. Sua última publicação no Instagram, no domingo (13), exaltava a “luta quilombola”, mas os comentários foram tomados por cobranças sobre a ausência de reação à decisão do STF.

Deputadas do Psol como Erika Hilton e Sâmia Bomfim, conhecidas por discursos feministas e combativos, também seguem em silêncio. A direita agora pressiona e levanta a contradição: quando a pauta envolve aliados ou decisões convenientes ao sistema, o grito progressista se cala.

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