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Dinheiro roubado dos aposentados na conta de parentes de dirigentes do INSS

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A Polícia Federal já identificou o empresário Antonio Carlos Camilo Antunes, o careca do INSS, como um dos principais operadores do esquema que desviou R$ 6,4 bilhões dos contra-cheques dos aposentados. Antunes criou uma rede de empresas de fachada para repassar recursos a dirigentes do próprio INSS.

Uma das beneficiárias foi Thaisa Hoffmann Jonasson, mulher do procurador-geral do INSS Virgilio Antonio Ribeiro de Oliveira Filho. A empresa da qual é sócia teria recebido ao menos R$ 7 milhões, segundo a PF.

Afastado do cargo na operação da semana passada, Virgílio foi quem assinou recurso do INSS contra medidas cautelares do Tribunal de Contas da União para deter a sangria.

Como este site mostrou mais cedo, três outras entidades associativas também entraram com recurso no TCU. Relator do caso, o ministro Aroldo Cedraz pautou os recursos em cinco ocasiões, mas depois os retirou de pauta. As determinações permanecem suspensas até análise.

Filho de Diretor

Eric Douglas Martins Fidelis também recebeu cerca de R$ 1,3 milhão do esquema. Ela vem a ser filho do ex-diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão do INSS André Paulo Félix Fidelis, demitido por Carlos Lupi no ano passado após denúncias da imprensa.

Outro que recebeu repasses de Careca foi Alexandre Guimarães, diretor de Governança, Planejamento e Inovação do INSS no governo Jair Bolsonaro. Segundo a PF, ele e a empresa da qual é sócio teriam recebido pouco mais de R$ 300 mil. Guimarães deixou o cargo no início do governo Lula.

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