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Defesa de Silvinei nega ‘direcionamento’ da PRF no Nordeste durante eleições de 2022

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Durante sustentação oral no Supremo Tribunal FederaL (STF), Anderson Almeida, advogado de Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da PRF, refutou a acusação de que houve um direcionamento de esforços para fiscalizar pontos fixos do Nordeste durante o 2º turno das eleições de 2022.

Vasques foi preso e, posteriormente, denunciado pela Procuradoria Geral da República (PGR) sob a alegação de que teria organizado blitz com o objetivo de impedir eleitores de Lula de votarem.

De acordo com Almeida, os locais de fiscalização da PRF durante o 2º turno não foram definidos no documento mencionado na denúncia de Gonet, mas sim por um planejamento elaborado pelas 27 superintendências estaduais.

“Se o presidente Lula recebeu 75% ou mais de votos em 52% das cidades do Nordeste, por óbvio, qualquer policiamento direcionado tenderia a coincidir com no mínimo 52%, mas, na verdade, coincidiu com só 26%. A menos que servidores da PRF sejam completos incompetentes, o que não parece ser o caso, resta comprovado que não há qualquer tipo de direcionamento policial”, afirmou o advogado.

O Supremo analisa nesta terça (22) a denúncia apresentada pela  PGR contra seis pessoas acusadas de articular ações para “sustentar” o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder após as eleições de 2022.

Além de Silvinei, os denunciados do “núcleo 2” são:

  • Filipe G. Martins, ex-assessor da Presidência da República;
  • Marcelo Costa Câmara, ex-assessor de Bolsonaro;

  • Fernando de Sousa Oliveira, delegado da PF, ex-diretor de Operações do Ministério da Justiça e ex-secretário-adjunto de Segurança Pública do DF;

  • Mario Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência;

  • E Marília Ferreira de Alencar, delegada da Polícia Federal (PF) e ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça.

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