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Urgente: ‘Tiu França’ agiu sozinho, conclui PF

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A Polícia Federal (PF) concluiu que Francisco Wanderley Luiz, o Tiu França, “agiu sozinho, sem participação ou financiamento de terceiros”. Segundo a corporação, o “extremismo político” levou o homem a detonar fogos de artifício na Esplanada, na noite de 13 de novembro de 2024.

“Foram utilizados diversos meios de prova, com destaque para a análise das comunicações e dos dados bancários e fiscais; exames periciais em todos os locais vinculados aos fatos; reconstituição cronológica das ações do autor antes e durante o atentado; além da oitiva de mais de uma dezena de testemunhas”, diz a PF.

Segundo a versão oficial, na noite de 13 de novembro de 2024, por volta das 19h30, Francisco lançou fogos de artifício na direção do prédio do Supremo Tribunal Federal (STF). Em seguida, ele acendeu um explosivo, deitou-se no chão e o artefato detonou próximo à sua cabeça, causando sua morte.

Francisco era dono do veículo que explodiu minutos antes no estacionamento do Anexo IV da Câmara, nas proximidades da Praça dos Três Poderes. Ainda segundo a PF, três semanas depois, Daiane Dias, ex-mulher de “Tiu França”, morreu com queimaduras de terceiro grau após um incêndio que destruiu sua residência. Ela deveria prestar depoimento à PF dias depois.

Na conclusão do inquérito, a PF diz que Francisco gastou R$ 1,5 mil na compra de fogos de artifício com acionamento remoto. Os fogos teriam sido modificados para aumentar sua potência. Sua detonação, porém, apenas incendiou o próprio veículo, sem causar danos a terceiros.

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