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STF reforça segurança para julgamento de Bolsonaro

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O Supremo Tribunal Federal (STF) está elaborando um plano de segurança para o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete denunciados por tentativa de golpe de Estado, marcado para os dias 25 e 26 de março. A Corte pretende reforçar a proteção dos ministros responsáveis pela análise do caso.

A equipe de segurança judicial do STF discutirá o plano com o presidente da 1ª Turma, ministro Cristiano Zanin, que avaliará as medidas, incluindo a restrição de acesso ao prédio onde ocorrerão as sessões, no Anexo II do Supremo.

Reforço de segurança e plano de contingência

Na quinta-feira (20), a equipe interna da Corte se reuniu para definir detalhes como o número de policiais mobilizados e outras medidas excepcionais. Conforme apurou o Poder360, até mesmo agentes da polícia judiciária do STF que estariam de folga podem ser convocados para reforçar o efetivo, além de policiais de outros tribunais e vigilantes.

Há também a elaboração de um plano de fuga em caso de necessidade. Nesta sexta-feira (21), a equipe de segurança da Corte se reunirá com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) para alinhar estratégias.

A SSP-DF confirmou que está desenvolvendo um esquema especial de segurança em conjunto com instituições locais e federais, mas os detalhes só serão divulgados após a conclusão do planejamento.

Ainda não há definição sobre a transmissão ao vivo do julgamento. O ministro Cristiano Zanin teria optado por não interferir na decisão, deixando a questão a cargo da Secretaria de Comunicação do Supremo.

O julgamento e os acusados

O julgamento foi marcado no dia 13 de março e terá três sessões:
• 25 de março: às 9h30 e 14h;
• 26 de março: às 9h30.

Os ministros decidirão se aceitam a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra os acusados, tornando-os réus no processo.

Os investigados são:
Jair Bolsonaro, ex-presidente;
Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin;
Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
Augusto Heleno, ex-ministro do GSI;
Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
• Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e candidato a vice-presidente em 2022.

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