Deputados lembram visitas de Alessandra Moja a ministérios e gastos públicos com viagens
Deputados da oposição reagiram à prisão de Alessandra Moja, irmã do traficante conhecido como Leo do Moinho, apontado como líder do Primeiro Comando da Capital (PCC). Alessandra é acusada de cumprir ordens do irmão e se apresentava como presidente de uma ONG voltada a famílias da Favela do Moinho, em São Paulo. Ela também dividiu o palco com o presidente Lula em um evento.
Parlamentares da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados disseram que o episódio é mais um indício da proximidade do governo com pessoas ligadas ao crime organizado. O vice-líder da oposição, deputado Sanderson (PL-RS), afirmou:
“Lula e sua turma sempre estiveram ao lado do errado. O governo se recusa a classificar PCC e Comando Vermelho como organizações terroristas e ainda se aproxima de pessoas ligadas a facções. Isso é gravíssimo para a segurança nacional.”
Na mesma linha, o deputado Rodrigo Valadares (União-SE) disse:
“Ainda há quem vote em políticos que apoiam chefes do crime organizado. Essa proximidade não é coincidência, é projeto. E quem sofre as consequências é a população, vítima da violência e da disseminação das drogas.”
O deputado Coronel Tadeu (PL-SP) lembrou o episódio em que Alessandra, chamada de “Dama do Tráfico”, foi recebida no Ministério da Justiça e teve despesas de viagem custeadas com recursos públicos:
“O governo sempre se coloca ao lado errado. A cada novo caso, fica evidente a falta de compromisso com a segurança da população.”
O deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM) criticou: “Lula está ao lado do crime organizado, enquanto considera um perigo idosas com suas bíblias ou cidadãos com batom nas cores da bandeira. O Brasil não merece viver esse absurdo.”
Encerrando a reação da oposição, o deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) afirmou não ser possível pessoas ligadas ao crime organizado em lugares de destaque no governo.
“É um absurdo ver pessoas ligadas ao crime organizado recebendo espaço e até prestígio dentro de estruturas ligadas ao poder. Esse episódio reforça a necessidade de mantermos vigilância total contra a influência do PCC e de outras facções. O Estado deve estar sempre ao lado da lei e da ordem, jamais abrir brechas para que criminosos ou seus familiares se aproximem das instituições. Quem perde com isso é a sociedade, que clama por segurança e justiça.”