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Deputado do PL que rejeitou urgência da anistia tem amizade de 30 anos com Moraes e foi ministro de Dilma

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O deputado federal Antônio Carlos Rodrigues (PL-SP) foi o único membro do PL que não assinou o pedido de urgência para o projeto de anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro.

O jornalista Claudio Dantas já havia antecipado na semana passada que o parlamentar não assinaria o pedido de urgência.

Embora o site oficial da Câmara indique que Robinson Faria, outro parlamentar que não apoiou a proposta, seria do PL, ele se filiou ao Republicanos em dezembro do ano passado, segundo sua assessoria. O deputado é pai de Fábio Faria (PP-RN), ex-ministro das Comunicações de Bolsonaro.

A decisão de Antônio Carlos de não assinar o requerimento está ligada ao seu “bom trânsito” com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de acordo com a CNN Brasil.

Eles mantêm uma amizade de 30 anos, e o magistrado é o relator dos processos ligados ao 8 de Janeiro.

Antônio Carlos foi eleito deputado federal por São Paulo em 2022, obtendo 73.054 votos. Esse é o seu 1º mandato na Câmara.

Antes disso, em 2012, o parlamentar assumiu o cargo de 1º suplente de Marta Suplicy (PT-SP) no Senado, após ela se licenciar para assumir o Ministério da Cultura. 2 anos depois, em 2014, ele deixou a suplência para assumir o Ministério dos Transportes no governo Dilma (PT).

A trajetória política de Antônio Carlos também inclui uma atuação como vereador na Câmara Municipal de SP, onde permaneceu de 2001 a 2012.

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