A defesa de Rodrigo Constantino pediu há pouco ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes o “imediato desbloqueio dos ativos financeiros” do economista para “custear tratamento oncológico e demais despesas médicas correlatas”.
Em 2023, Constantino teve suas contas bancárias bloqueadas, o passaporte cancelado e seus perfis afetados no âmbito do inquérito das fake news (4.781). Em janeiro deste ano, revelou que foi diagnosticado com linfoma, um tipo de câncer raro, agressivo e de difícil tratamento.
Na peça, obtida em primeira mão por este site, a defesa afirma que as despesas médicas de Constantino “já ultrapassaram US$ 73.238,00 (R$ 416.724,22), conforme documentação anexa, além de gastos mensais com seguro saúde de aproximadamente US$ 3.000,00 que incluem a mensalidade e co-participação”.
A defesa salienta que “além dos gastos já consolidados comprovados pelos documentos em anexo, existem ainda outros procedimentos que estão sendo realizados, como, por exemplo, um transplante de medula e o uso de outros medicamentos cotidianos ao tratamento, aumentando potencialmente estes gastos”.
Os advogados pedem que, “caso não seja possível o desbloqueio integral”, seja liberado mensalmente o valor para as “despesas médicas vincendas até o final do tratamento”, além do valor das “já efetivadas”, “mediante prestação de contas”.
