O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) pretende implantar fábricas de fertilizantes orgânicos no Rio Grande do Sul (RS) em parceria com a China. O anúncio foi feito durante a 22ª Festa da Colheita do Arroz Agroecológico, quando João Pedro Stédile, líder do MST, afirmou que a proposta surgiu durante a visita de membros do movimento ao país asiático.
De acordo com Stedille, o governo comunista chinês demonstrou “vontade política” para o projeto, através da transferência de tecnologia e capacitação das “organizações populares”.
O MST planeja usar tecnologia para impulsionar a “agroecologia”, com a produção de insumos a baixo custo. A 1ª fábrica será instalada em Nova Santa Rita (RS), para atender à cadeia de arroz agroecológico, e será financiada pelo Banco do Brasil, de acordo com Stédile.
Uma comitiva de “parlamentares do MST” está na China, a convite da Universidade Normal do Leste da China, para visitas técnicas e reuniões com lideranças e pesquisadores locais. O grupo se reuniu com Dilma, presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, na última sexta-feira (21) e ficará no país até o dia 28.
Recentemente, o ditador socialista Nicolás Maduro repassou ao MST mais de 180 mil hectares de terras expropriadas do estado de Bolívar, sul da Venezuela.