Claudio Dantas
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Barroso muda regras de sigilo no STF antes de deixar presidência

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Nova resolução concentra na Presidência do STF maior controle sobre o sigilo processual

A poucos dias de concluir seu mandato como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o então ministro Luís Roberto Barroso assinou uma resolução que modifica pontos sensíveis das regras de sigilo processual na Corte.

A mudança, publicada no final de outubro, redefine quais informações podem permanecer restritas e estabelece novos parâmetros para acesso de advogados e partes envolvidas.

A resolução ajusta o fluxo de publicidade de documentos classificados como sigilosos e amplia as situações em que o STF pode restringir a divulgação de informações, especialmente em ações ligadas à segurança institucional, investigações criminais e processos que envolvem dados sensíveis de autoridades.

O texto também reforça o poder da Presidência do tribunal na definição do nível de sigilo, o que concentra ainda mais controle interno sobre o acesso público às informações.

Advogados e especialistas em transparência afirmam que as novas diretrizes podem elevar o grau de opacidade do STF ao permitir que mais documentos permaneçam ocultos do público.

A alteração foi um dos últimos atos de Barroso à frente da presidência do STF.

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