O advogado de Jair Bolsonaro, Celso Vilardi, disse há pouco que não se “arrepende” de ter defendido teses preliminares relacionadas ao julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) e à denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), especialmente no que se refere aos documentos aos quais a defesa não teve acesso.
A fala foi feita em conversa com jornalistas, após o término do 1º dia do julgamento da Corte sobre a denúncia da PGR, que trata de uma suposta tentativa de golpe de Estado.
Vilardi mencionou também a delação de Mauro Cid que, de acordo com ele, “o Supremo, de certa forma, inovou hoje a jurisprudência”.
“Mas respeito os ministros, respeito a decisão, e vamos aguardar o julgamento amanhã”, completou.
Durante sustentação oral no plenário da 1ª Turma do STF, o advogado de Bolsonaro afirmou que a delação de Cid “não vale nada” e que “nem o delator que o acusou fez qualquer relação dele com o 8 de Janeiro”. Ele ainda solicitou a anulação da colaboração premiada.
“Nem a Polícia Federal que se utilizou dessas possibilidades, afirmou a participação dele no 8 de Janeiro. Não há um único elemento, nem da delação. Aí me criticam que eu digo que a delação não vale nada, óbvio, porque nem o delator que o acusou fez qualquer relação dele com o 8 de Janeiro. Não há uma única evidência a esse respeito”, afirmou Vilardi durante julgamento.
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🚨Urgente🚨 CELSO VILARDI, advogado de Bolsonaro comenta sobre julgamento pic.twitter.com/4vCptOop0F
— PortaldoDantas (@PortaldoDantas) March 25, 2025