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Trump nega recuo nas “tarifas recíprocas”: ‘Se não fosse por elas, ninguém negociaria’

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O presidente dos EUA, Donald Trump, negou há pouco qualquer possibilidade de voltar atrás nas “tarifas recíprocas” anunciadas na semana passada. A declaração foi feita durante coletiva de imprensa na Casa Branca, na qual o republicano esteve ao lado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

O “tarifaço” do republicano afeta mais de 180 países e regiões, incluindo a União Europeia (20%), China (34%), Coreia do Sul (25%) e Japão (24%). A medida também impõe uma alíquota de 10% sobre todas as importações originadas do Brasil.

“Não estamos considerando essa possibilidade”, declarou Trump, ao ser questionado sobre uma eventual suspensão das tarifas aplicadas aos parceiros comerciais dos EUA.

Segundo o presidente americano, o uso de tarifas como instrumento de pressão tem funcionado: “Se eu não fizesse o que fiz com tarifas, ninguém iria tentar negociar”. Mais de 50 países buscaram firmar acordos comerciais com os EUA após a adoção das “tarifas recíprocas”, de acordo com a Casa Branca.

Trump também disse durante a coletiva que “alguns países vão pagar tarifas substanciais para os EUA”. “As tarifas podem ser permanentes ou podem ser submetidas a negociações”, afirmou o republicano, desde que os países afetados firmem, segundo ele, acordos “justos”.

Mais cedo, a Casa Branca disse que as tarifas sobre produtos importados da China poderão atingir até 104%, caso o governo comunista chinês mantenha as medidas de retaliação às chamadas “tarifas recíprocas” de Trump.

Na semana passada, como retaliação às “tarifas recíprocas” de Trump, a ditadura de Xi Jinping anunciou uma tarifa retaliatória de 34% contra os EUA.

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