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STF forma maioria para manter Collor preso; julgamento final será no plenário físico

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O Supremo Tribunal Federal (STF) acaba de formar maioria para manter a decisão de Alexandre de Moraes que determinou  a prisão imediata do ex-presidente e ex-senador Fernando Collor de Mello.

Votaram com Moraes os ministros Flávio Dino, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Edson Fachin e Dias Toffoli. Cristiano Zanin se declarou impedido e não participou do julgamento, como já havia feito em outros casos ligados à Lava Jato.

A maioria foi formada no plenário virtual do STF. Mais cedo, porém, Gilmar Mendes pediu destaque e levou o caso ao plenário físico, o que, em tese, suspendeu o julgamento. Mesmo assim, os ministros anteciparam seus votos, que serão reapresentados na sessão presencial, já que o placar será zerado.

Até a decisão definitiva, Collor permanecerá preso. A ordem de prisão foi cumprida pela Polícia Federal (PF) na madrugada desta sexta-feira (25), no aeroporto de Maceió (AL).

Condenado em 2023 a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Collor foi sentenciado no âmbito da Lava Jato. Na quinta (24), Moraes rejeitou o último recurso da defesa do ex-senador, alegando que o pedido tinha “caráter meramente protelatório”, ou seja, visava apenas atrasar a execução da pena. O magistrado, então, submeteu a decisão ao plenário do Supremo.

Após a prisão, Collor passou por uma audiência de custódia, onde Moraes autorizou a transferência do ex-senador da Superintendência da Polícia Federal de Alagoas para um presídio em Maceió. Ele ficará em cela individual, em ala especial, até os desobramentos de seu caso.

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