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PSol vai ao STF para barrar suspensão de ação penal contra Ramagem

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O PSol protocolou nesta sexta-feira (9) uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão da Câmara dos Deputados de suspender a ação penal envolvendo o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros seis réus. Para o partido, a medida representa uma interferência indevida do Legislativo no Judiciário.

Na ação de descumprimento de preceito fundamental (ADPF), o PSol afirma que a Câmara cometeu uma “grave ruptura da independência e harmonia entre Legislativo e Judiciário”, ao decidir paralisar um processo criminal em trâmite na Suprema Corte, que tem competência constitucional para julgar autoridades com foro.

Segundo o partido, a decisão dos deputados extrapola os limites constitucionais ao tentar proteger também corréus que não possuem mandato parlamentar e, portanto, não são alcançados por prerrogativas previstas no artigo 53 da Constituição.

A Câmara age fora de sua esfera de atribuições”, argumenta a legenda.

O PSol também sustenta que a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal abrange crimes anteriores à diplomação de Ramagem como deputado, o que, segundo o partido, inviabiliza a proteção por foro privilegiado e torna ilegítima a suspensão do processo.

Na prática, a legenda tenta reverter a vitória política obtida pela base aliada de Bolsonaro na Câmara e manter a ação penal em curso no STF.

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