A perseguição política no Brasil atinge um novo patamar com as acusações de conspiração contra o deputado Eduardo Bolsonaro. O parlamentar enfrenta ataques simplesmente por denunciar no exterior os abusos do Judiciário brasileiro. “Essa tentativa de silenciar vozes críticas reafirma o grave cenário de violação de direitos e perseguição política que já denunciamos repetidamente”, declarou o deputado Zucco (PL-RS), líder da oposição na Câmara.
Enquanto opositores são perseguidos, aliados do governo Lula nunca foram alvos por condutas semelhantes. Em 2019, o então deputado Paulo Pimenta viajou à Bélgica, com recursos da Câmara, para pedir apoio internacional pela libertação de Lula. Em 2018, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, gravou um vídeo para a Al Jazeera pedindo apoio do mundo árabe para pressionar a Justiça brasileira. O próprio Cristiano Zanin, hoje ministro do STF, levou o caso de Lula a organismos internacionais, alegando violação de direitos humanos. Nenhuma dessas iniciativas foi tratada como crime.
“A seletividade com que a Justiça age é inaceitável e incompatível com os princípios democráticos”, reforça Zucco. Parlamentares eleitos pelo povo agora são criminalizados por exercer o direito de denunciar abusos e buscar apoio internacional. “O Brasil não pode seguir nesse caminho de censura e intimidação política”, alerta.
A oposição reafirma compromisso com a liberdade de expressão e a necessidade urgente de restaurar o equilíbrio institucional no país. “Não nos calaremos diante dessa perseguição”, conclui Zucco.