Mal assumiu o Ministério da Saúde, Alexandre Padilha resolveu nomear o médico Mozart Júlio T. Sales para o comando da Secretaria de Atenção Especializada, com orçamento de R$ 100 bilhões.
Sales, ex-ministro interino da Saúde no governo Dilma Rousseff, foi afastado do cargo de diretor da Hemobrás (Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia) por suspeita de envolvimento numa organização criminosa especializada em direcionar licitações e desviar recursos públicos.
O Ministério da Saúde alega que a investigação da PF concluiu que Sales não tinha qualquer participação ou responsabilidade nas irregularidades, que teriam ocorrido antes de sua nomeação como diretor.