O Grupo Globo tem sido privilegiado com verbas publicitárias e acesso a autoridades no atual governo Lula? Dados da Secom, publicados pela Revista Oeste hoje, mostram que a rede dos Marinho, em apenas dois anos de PT, abocanhou cerca de R$ 280 milhões em verbas publicitárias, valor equivalente aos quatro anos de Jair Bolsonaro.
A TV aberta, que é favorecida pelas agências dentro do polêmico sistema de bônus por volume, abocanhou sozinha R$ 242 milhões. A TV fechada levou outros R$ 21 milhões, enquanto as rádios embolsaram R$ 13 milhões e os sites outros R$ 2,9 milhões. O grupo também obteve mais de R$ 170 milhões em desonerações, segundo dados de agosto do ano passado.
Ainda segundo a revista, os gastos de publicidade com o Grupo Globo conflitam com dados de audiência. “Enquanto na televisão aberta o conglomerado bate recorde negativo no Ibope, o jornal O Globo encolhe em termos de circulação.”
A preferência do governo se estenderia a entrevistas e informações exclusivas. O Poder360 mostra, por exemplo, que Lula e seus ministros deram mais entrevistas a veículos do grupo do que a todos os demais concorrentes.
Só em 2024, Lula concedeu 43 entrevistas exclusivas e a Globo foi a favorita, com 8. A mais recente foi ao Fantástico, logo que recebeu alta da cirurgia para retirada de um coágulo no crânio. Seus ministros deram 333 exclusivas ao grupo dos Marinho neste ano. Só à GNews, o ministro da Fazenda já falou 9 vezes em dois anos. Numa das entrevistas, até tocou violão.
Janja também usou a emissora para emplacar a fake news de que Bolsonaro e Michelle teriam depredado o Palácio do Alvorada e ainda roubado bens e móveis, sendo que a própria Comissão de Inventário da Presidência localizou todo o patrimônio meses depois.
O grupo de mídia também tem servido diariamente para reforçar a narrativa de golpe e a perseguição judicial contra o bolsonarismo e a direita. Em qualquer país sério, considerando o envolvimento de recursos públicos e o fato de a emissora ser uma concessão também pública, esse tipo de relação seria alvo de uma investigação parlamentar, no mínimo.
Uma resposta
Péssimo custo benefício, riririiririririr.