O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, anunciou reforço na fiscalização de armas de CACs (Colecionadores de Armas de Fogo, Tiro Desportivo e Caça) após tragédia em Novo Hamburgo. No episódio, um homem de 45 anos, com registro de CAC, manteve a família em cárcere privado e matou o pai, o irmão e um policial militar. Outros parentes e PMs ficaram feridos.
“Evidentemente, todos nós achamos lamentável o que aconteceu em Novo Hamburgo. A nosso ver, isso é proliferação indiscriminada de armas de fogo que existe na sociedade brasileira. Nós somos contra essa proliferação de armas, e entendemos que essas armas têm que ser reduzidas, controladas, muito bem fiscalizadas”, disse.
Em 2023, um decreto presidencial transferiu o controle das armas dos CACs das Forças Armadas para a Polícia Federal, mas essa mudança entrará em vigor apenas em janeiro do próximo ano. A ideia, segundo o governo, é centralizar e aprimorar a fiscalização, permitindo que a Polícia Federal, com sua estrutura já voltada para a segurança pública, assuma a responsabilidade pelo controle dessas armas.