Revisão jurídica e proteção às vítimas são apontadas como principais entraves para a liberação total
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos informou nesta quarta-feira (24) que a divulgação integral dos arquivos relacionados ao caso Jeffrey Epstein deve levar mais algumas semanas.
Segundo a pasta, foram localizados mais de um milhão de documentos adicionais potencialmente ligados às investigações sobre o financista, ampliando de forma significativa o volume de material que ainda precisa ser analisado antes de vir a público.
De acordo com o Departamento de Justiça, os arquivos foram identificados pelo gabinete do procurador dos EUA no Distrito Sul de Nova York, com apoio do FBI.
“O procurador dos EUA para o Distrito Sul de Nova York e o FBI informaram ao Departamento de Justiça que descobriram mais de um milhão de documentos adicionais potencialmente relacionados ao caso Jeffrey Epstein”, informou a pasta.
Segundo o texto, o material está sendo analisado antes da divulgação pública “em conformidade com a Lei de Transparência dos Arquivos Epstein, as leis vigentes e ordens judiciais”.
A legislação que determinou a abertura dos arquivos estabelecia o prazo de 19 de dezembro para a publicação completa do material. O atraso tem provocado críticas no Congresso, especialmente após a liberação de um primeiro lote considerado limitado e excessivamente censurado por parlamentares e entidades de defesa das vítimas.
Até agora, dezenas de milhares de documentos já foram divulgados, incluindo relatórios de investigação, depoimentos e registros administrativos.
