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Hamas devolve corpos da família Bibas, que virou símbolo dos israelenses sequestrados

Na manhã desta quinta-feira (20), o grupo terrorista palestino Hamas entregou os restos mortais de quatro reféns israelenses: Kfir Bibas, um bebê atualmente com 2 anos, seu irmão Ariel Bibas, de 4 anos, a mãe deles, Shiri Bibas, e um idoso de 83 anos. Kfir, que havia sido sequestrado aos 9 meses de idade, era o mais jovem dos reféns mantidos pelo Hamas na Faixa de Gaza.

Os corpos dos israelenses foram entregues em caixões pretos para integrantes da Cruz Vermelha, que os transportaram para Israel, onde passarão por exames de DNA.

Três das vítimas pertenciam à família Bibas, considerada um símbolo do sofrimento dos reféns israelenses: Shiri Bibas, de origem argentina, e seus filhos, Kfir e Ariel, de 4 anos. O 4º corpo era de Oded Lifschitz, de 83 anos. A entrega dos restos mortais ocorreu em Khan Younis, como parte do acordo de cessar-fogo em vigor desde 19 de janeiro. O governo israelense confirmou a recuperação dos corpos.

A Organização das Nações Unidas (ONU) condenou a forma como o Hamas conduziu a entrega dos corpos. O chefe de Direitos Humanos da ONU, Volker Turk, classificou a exibição dos cadáveres em Gaza como abominável e contrária ao direito internacional.

As vítimas haviam sido sequestradas durante o mega-ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro de 2023, que deixou 1,2 mil mortos em Israel e resultou no sequestro de 251 pessoas.

No momento da entrega, o Hamas reiterou uma alegação feita em novembro de 2023, segundo a qual Shiri Bibas e seus filhos teriam morrido em um ataque aéreo israelense durante a guerra. No entanto, as autoridades de Israel nunca confirmaram essa versão.

Em Israel, a confirmação das mortes da família Bibas gerou comoção e luto. Manifestações de homenagem ocorreram em diversas partes do país durante o transporte dos caixões.

O pai das crianças, Yarden Bibas, que também havia sido sequestrado, foi libertado em 1º de fevereiro. A família Bibas foi capturada na comunidade agrícola de Nir Oz, localizada próxima à Faixa de Gaza, onde cerca de um quarto dos moradores foram mortos ou sequestrados durante o ataque terrorista palestino de 7 de Outubro.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que esta quinta foi um “dia angustiante e de luto” para o país. No início da semana, quando se completaram 500 dias desde o início do cativeiro dos reféns, familiares das vítimas realizaram um protesto diante da residência de Netanyahu, cobrando esforços para a libertação dos que ainda permanecem em poder dos terroristas do Hamas.

Até o momento, 19 reféns israelenses e 5 tailandeses foram libertados como parte da 1ª fase do acordo de cessar-fogo, em troca da liberação de mais de 1,1 mil palestinos presos em Israel. O Hamas havia concordado em soltar um total de 33 reféns israelenses e já havia alertado que alguns deles estavam mortos. O grupo terrorista prometeu libertar mais seis reféns vivos no sábado (22).

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Gianlucca Gattai

Gianlucca Gattai

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