Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e Jorginho Mello (PL-SC) saíram em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após o Supremo Tribunal Federal (STF) aceitar denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) e torná-lo réu por suposta tentativa de golpe de Estado em 2022.
Nas redes sociais, Tarcísio afirmou que Bolsonaro é “a principal liderança política do Brasil” e que enfrentará o processo “com coragem”. “Sabemos que esse não é o primeiro e não será o último desafio, mas também sabemos que a verdade prevalecerá e sua inocência será comprovada”, escreveu no X (ex-Twitter).
Jair Bolsonaro é a principal liderança política do Brasil, e assim seguirá. Sabemos que esse não é o primeiro e não será o último desafio a ser enfrentado, mas sabemos também que a verdade prevalecerá e sua inocência será comprovada. Estou certo de que @jairbolsonaro conduzirá…
— Tarcísio Gomes de Freitas (@tarcisiogdf) March 26, 2025
Tarcísio desponta como favorito da direita para 2026, já que Bolsonaro está inelegível. Apesar disso, evita confirmar qualquer intenção de disputar a presidência.
Jorginho Mello também defendeu o ex-presidente e reforçou sua posição como principal nome da oposição. “Não tenho medo de me posicionar ao lado dele, como sempre fiz. Bolsonaro merece estar nas urnas em 2026. Deixa o povo decidir!”, afirmou.
Presidente Bolsonaro respeitou o processo democrático. Não há nenhuma ação ou fala comprovando o contrário. Não tenho medo de me posicionar ao lado dele, como sempre fiz. Bolsonaro é o maior líder de oposição no Brasil e merece estar nas urnas em 2026. Deixa o povo decidir! pic.twitter.com/msxMAOSU4S
— Jorginho Mello (@jorginhomello) March 26, 2025
Cláudio Castro (PL-RJ) elogiou Bolsonaro, dizendo que sua trajetória pública “sempre foi marcada pelo compromisso com o povo brasileiro”. Defendeu “serenidade e respeito aos princípios constitucionais”.
Manifesto minha solidariedade ao nosso presidente Jair Bolsonaro. O Brasil vive um momento que exige serenidade e respeito aos princípios constitucionais que regem a nossa nação.
A trajetória pública do presidente sempre foi marcada por seu compromisso com o povo brasileiro. pic.twitter.com/4sY6IHJItU
— Cláudio Castro (@claudiocastroRJ) March 26, 2025
Ratinho Júnior (PSD-PR) questionou o julgamento na 1ª Turma do STF: “Por se tratar de um ex-presidente, não poderia ser feito por uma Turma, mas pelo plenário”.
Romeu Zema (Novo-MG) não comentou a decisão, em meio à repercussão da morte do prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD).
Por unanimidade (5 votos a 0), a 1ª Turma do STF aceitou a denúncia contra Bolsonaro e sete aliados. Eles agora respondem a uma ação penal que pode levá-los a até 43 anos de prisão. A PGR aponta o ex-presidente como líder do grupo que tentou impedir a posse de Lula.
As penas previstas para os crimes são:
• Abolição violenta do Estado Democrático de Direito: 4 a 8 anos
• Golpe de Estado: 4 a 12 anos
• Organização criminosa armada: 3 a 17 anos
• Dano qualificado contra patrimônio da União: 6 meses a 3 anos
• Deterioração de patrimônio tombado: 1 a 3 anos
Este julgamento trata do primeiro dos quatro núcleos denunciados pela PGR. O grupo inclui, segundo a acusação, os principais articuladores da suposta tentativa de golpe.