A defesa de Walter Braga Netto solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que reconheça a suspeição de Alexandre de Moraes para julgar a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a suposta tentativa de golpe de Estado em 2022.
Os advogados do general pedem que o STF designe um novo relator para o caso, decisão que ficará a cargo do presidente da Corte, Luís Roberto Barroso.
Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), além de candidato a vice-presidente na campanha de reeleição, está preso desde dezembro. Sua detenção faz parte das investigações sobre a suposta tentativa de golpe de Estado.
A Polícia Federal (PF) o acusa de tentar obstruir a apuração, enquanto a PGR o denunciou como peça central na suposta trama golpista.
Ao STF, os defensores de Braga Netto argumentam que a imparcialidade de Alexandre de Moraes poderia ser comprometida, já que a PGR o implicou no plano denominado “Punhal Verde Amarelo”, que, segundo as investigações, visava monitorar e até matar autoridades, incluindo o próprio ministro da Corte.
Além de Braga Netto, a denúncia da PGR atinge Bolsonaro e mais 32 pessoas. Todos são acusados de envolvimento em organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, e danos qualificados ao patrimônio da União, com considerável prejuízo e deterioração de bens tombados.
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