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Bolsonaro: ‘Nós vamos acabar com essa caça as bruxas e restaurar a Justiça’

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Jair Bolsonaro comemorou, por meio das redes sociais, o pedido de arquivamento feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) do caso da suposta fraude no cartão de vacinação contra a Covid-19.

“Depois de meses de manchetes, prisões arbitrárias, buscas e espetáculos, admitiram o óbvio: não havia qualquer prova contra mim”, escreveu o ex-presidente. “Prenderam meu ex-ajudante de ordens e outras pessoas, quebraram sigilos, invadiram casas, vasculharam até os dados da minha filha menor de idade. Fizeram barulho, mentiram, criaram narrativas — tudo para tentar me atingir politicamente”.

“O inquérito era frágil desde o início, mas serviu ao seu verdadeiro propósito: abrir caminho para dezenas de operações de pesca probatória, prender aliados de forma ilegal e abusiva, e tentar forçar meus ex-assessores a me implicar com mentiras. Até conseguirem a delação mentirosa de Mauro Cid sob coação”, continuou Bolsonaro.

No pedido enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República, Paulo Gonet, argumenta que não há provas suficientes para responsabilizar o ex-presidente por falsificação de registros de vacinação.

De acordo com ele, a delação do ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, por si só, não é suficiente para fundamentar uma denúncia.

Agora, cabe ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, decidir se arquiva ou não a investigação.

CONFIRA A DECLARAÇÃO COMPLETA DE BOLSONARO:

“Hoje, a própria Procuradoria-Geral da República pediu o arquivamento do inquérito dos cartões de vacina. Depois de meses de manchetes, prisões arbitrárias, buscas e espetáculos, admitiram o óbvio: não havia qualquer prova contra mim.

Prenderam meu ex-ajudante de ordens e outras pessoas, quebraram sigilos, invadiram casas, vasculharam até os dados da minha filha menor de idade. Fizeram barulho, mentiram, criaram narrativas — tudo para tentar me atingir politicamente.

O inquérito era frágil desde o início, mas serviu ao seu verdadeiro propósito: abrir caminho para dezenas de operações de pesca probatória, prender aliados de forma ilegal e abusiva, e tentar forçar meus ex-assessores a me implicar com mentiras. Até conseguirem a delação mentirosa de Mauro Cid sob coação.

É o mesmo método usado no inquérito das joias: uma narrativa distorcida, montada para manchar minha imagem e tentar abalar o apoio popular que construí com anos de vida pública.

Reviraram minha vida desde 2018. Vasculharam tudo. E como não encontraram um único ato de corrupção, tiveram que inventar versões falsas, criar inquéritos sem base e fabricar uma acusação de “golpe” para tentar explicar as razões por trás do rastro de abusos, excessos e ilegalidades cometidos por Alexandre de Moraes desde que passou a comandar o inquérito das fake news.

Mas a verdade resiste. E o povo brasileiro segue comigo. O apoio ao meu nome só cresce e a comunidade internacional tem enxergado de modo cada vez mais claro o que realmente está acontecendo no Brasil.

Nós vamos vencer! E em 2027 eu vou subir a rampa do Palácio do Planalto com apoio do povo brasileiro para continuar minha missão de derrotar o crime que assola os brasileiros e de trazer a lei e ordem de volta ao Brasil! Nós vamos acabar com essa caça as bruxas e restaurar a Justiça e todas as nossas liberdades. O arbítrio não triunfará!”.

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