O Ibovespa teve queda de 1,46% nos dois primeiros pregões de 2025, colocando o Brasil entre os dez piores desempenhos das Bolsas globais, segundo levantamento do Investing.
A China lidera as desvalorizações, com quatro de suas principais Bolsas entre as cinco maiores quedas. Em contraste, Japão e Índia registraram alta no mesmo período.
A Bolsa de Moscou (Moex) também aparece com destaque negativo, recuando 1,89%. Já nos Estados Unidos, o S&P 500 VIX, que mede a volatilidade do mercado, lidera as perdas, mas Dow Jones (+0,44%) e Nasdaq (+1,61%) subiram.
A primeira semana do ano foi marcada por incertezas fiscais e uma agenda econômica esvaziada. O pacote de cortes de gastos aprovado pelo Congresso brasileiro não dissipou as preocupações com a política fiscal.
A troca de comando no Banco Central, com Gabriel Galípolo assumindo a presidência e novos diretores indicados por Lula, também trouxe cautela ao mercado.
Nos EUA, dados do setor industrial indicaram crescimento em dezembro, mas uma perspectiva negativa a longo prazo. A posse de Donald Trump em 20 de janeiro gera expectativa de medidas protecionistas.
Na China, Xi Jinping prometeu estímulos fiscais para impulsionar a economia, mas a falta de detalhes aumentou a incerteza.