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Após prisão em flagrante, Alcolumbre prorroga CPI das Bets por mais 45 dias

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A prisão em flagrante de uma testemunha durante sessão no Senado virou o estopim para a prorrogação da CPI das Apostas Esportivas. Nesta quarta-feira (30), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), leu em plenário o requerimento que estende os trabalhos da comissão por mais 45 dias, acatando o pedido da relatora, senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS).

A medida vem um dia depois da detenção de Daniel Pardim Tavares Lima, acusado de falso testemunho ao negar relações com a empresa Payflow, alvo da CPI. A prisão foi considerada por Soraya um ponto de virada nas investigações.

“Estamos lidando com mais de 3 mil plataformas, que favorecem evasão de divisas, lavagem de dinheiro e comprometem a vida de famílias brasileiras”, afirmou a senadora, ao justificar a necessidade de ampliar o prazo.

Segundo ela, a comissão teve seus trabalhos interrompidos por mais de dois meses devido a questões regimentais, o que reforça a urgência em recuperar o tempo perdido.

“A prorrogação não é um capricho, é um direito da população. Precisamos continuar investigando para trazer respostas concretas e responsabilizações”, disse.

A CPI das Bets foi criada para investigar possíveis fraudes no setor de apostas esportivas online, incluindo práticas financeiras suspeitas, contratos fraudulentos e conexões com o crime organizado. Com o novo prazo, os parlamentares prometem intensificar os trabalhos, com foco em quebras de sigilo, novas oitivas e diligências para aprofundar a apuração.

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