María Corina Machado afirmou que o regime de Nicolás Maduro é responsável pela morte de Reinaldo Araujo, militante do Vamos Venezuela. Em publicação no X (ex-Twitter), ela disse que o governo “sequestrou” Araujo em 9 de janeiro e negou assistência médica, levando à sua morte na segunda-feira (24).
“Por seu trabalho na campanha de 28 de julho, ele foi severamente perseguido pelo regime. Seu amor pela Venezuela e por sua família o manteve firme”, escreveu Corina, referindo-se às eleições presidenciais contestadas pela oposição e parte da comunidade internacional.
ALERTA MUNDIAL
El régimen lo asesinó.
Reinaldo era un hombre bueno, un esposo, hijo y padre amoroso, un amigo incondicional, un ciudadano ejemplar.
Por su trabajo en la gesta del 28 de julio, el régimen lo hostigó duramente. Su amor por Venezuela y por su familia lo mantuvo… https://t.co/7nKtnCmk60
— María Corina Machado (@MariaCorinaYA) February 24, 2025
O CNE, controlado pelo chavismo, declarou Maduro vencedor sobre Edmundo González (Plataforma Unitária Democrática), mas se recusou a divulgar os boletins de urna. Após 20 dias de impasse, o Tribunal Supremo de Justiça, também alinhado ao regime, confirmou que os resultados permaneceriam ocultos.
Araujo era dirigente do Vamos Venezuela na paróquia Juan Ignacio Montilla, no município de Valera, a 593 km de Caracas. Segundo o partido, sua esposa denunciou o agravamento de sua saúde e pediu assistência médica, sem sucesso.
A legenda e María Corina pediram ação da comunidade internacional contra os “criminosos contra a humanidade que hoje se agarram ao poder e condenam centenas de venezuelanos à morte”.
Em sua mensagem, a opositora prestou condolências à família de Araujo. “Reinaldo era um homem bom, esposo, pai e amigo exemplar”, afirmou. “Não descansaremos até alcançar a liberdade e a justiça na Venezuela.”