A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (6) o projeto que aumenta de 513 para 531 o número de cadeiras na Casa. O PL contribuiu com 21 votos, jogando às favas o discurso de austeridade e controle de gastos.
A gestão de Hugo Motta diz que o impacto financeiro será de R$ 64,6 milhões por ano, mas isso está longe da verdade.
Um estudo recente das universidades de Iowa e do Sul da Califórnia, em parceria com a UnB, estimou em US$ 5 milhões o custo anual de cada parlamentar, o que no câmbio atual dá uns R$ 28,5 milhões.
Ou seja, podemos esperar um impacto de R$ 513 milhões por ano. E, seguindo a lógica do projeto de Dani Cunha, a cada aumento populacional, espera-se um ajuste nas cadeiras da Câmara.
Pode-se esperar também, em breve, a construção de novos gabinetes para acomodar toda essa gente. Por coincidência, o pai de Dani, Eduardo Cunha, tem um projeto na gaveta para a construção de novos anexos, com restaurantes, hotel e até lojas.
Só ligar p ele… ou para ela. E parabéns aos comodoros da oposição que apoiaram a proposta:
- Altineu Côrtes (PL-RJ)
- André Ferreira (PL-PE)
- Antonio Carlos Rodrigues (PL-SP)
- Delegado Ramagem (PL-RJ)
- Detinha (PL-MA)
- Fernando Rodolfo (PL-PE)
- General Girão (PL-RN)
- Icaro de Valmir (PL-SE)
- João Carlos Bacelar (PL-BA)
- Josimar Maranhãozinho (PL-MA)
- Junior Lourenço (PL-MA)
- Matheus Noronha (PL-CE)
- Pastor Gil (PL-MA)
- Roberto Monteiro Pai (PL-RJ)
- Robinson Faria (PL-RN)
- Sonize Barbosa (PL-AP)
- Soraya Santos (PL-RJ)
- Sóstenes Cavalcante (PL-RJ)
- Tiririca (PL-SP)
- Vinicius Gurgel (PL-AP)
- Wellington Roberto (PL-PB)