A Procuradoria-Geral da República (PGR) deixou de denunciar Valdemar Costa Neto, presidente do PL, apesar de seu indiciamento pela Polícia Federal (PF) na investigação sobre a suposta tentativa de golpe de Estado.
Valdemar foi apontado como peça-chave na articulação para manter Jair Bolsonaro no poder e teria atuado “de forma dolosa” ao questionar o resultado das eleições com um relatório fraudulento sobre as urnas eletrônicas, segundo a investigação.
Mesmo com as acusações da PF, a PGR afirmou que “não há elementos suficientes” para denunciá-lo e deixou em aberto a possibilidade de nova ação caso surjam “novos fatos”.
As acusações feitas PF contra Valdemar. TODAS IGNORADAS:
1. Ação na Justiça Eleitoral para anular votos – O PL entrou com uma ação no TSE pedindo a anulação de votos do segundo turno, com anuência de Valdemar e Bolsonaro.
2. Multa por litigância de má-fé – O TSE multou o PL em R$ 23 milhões por uso indevido do processo eleitoral, e Valdemar passou a ser investigado no inquérito do STF sobre fake news e denunciações caluniosas.
3. Citado na delação de Mauro Cid – O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, afirmou que Valdemar fazia parte do núcleo próximo ao ex-presidente que tentava fabricar provas de fraude. Segundo Cid, o grupo incluía militares de alta patente, como o general Eduardo Pazuello.