O copiloto de um helicóptero da Polícia Civil foi baleado há pouco na cabeça durante operação na Vila Aliança, Zona Oeste do Rio. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o estado de saúde de Felipe Marques Monteiro é gravíssimo e ele passará por cirurgia.
A ação visava desarticular uma quadrilha especializada em roubos de vans, que atua principalmente na Zona Oeste do Rio. Após os roubos, o grupo desmancha e revende as peças.
Durante a operação, os criminosos reagiram, disparando contra os policiais e colocando barricadas em chamas.
Monteiro é o 33º agente de segurança baleado no Rio de Janeiro em 2025, conforme dados do instituto Fogo Cruzado.
Confira a nota da Polícia Civil sobre o caso:
“A Secretaria de Estado de Polícia Civil informa que o copiloto da aeronave que estava apoiando a operação na Vila Aliança foi atingido por disparo de arma de fogo realizado por criminosos. O policial foi socorrido para o Hospital Miguel Couto. Informações sobre o estado de saúde serão divulgadas assim que possível.
Vale reforçar que a tática de atacar aeronaves policiais demonstra claramente o empoderamento dessas organizações criminosas que se fortaleceram após as restrições às operações policiais impostas pela ADPF 635.
As aeronaves, que antes eram utilizadas como plataformas de tiro e apoio de fogo para proteção das equipes policiais e da população, foram praticamente proibidas de serem utilizadas.
O que antes era um equipamento que causava temor aos criminosos, com efeito inibitório e dissuasório, hoje é alvo desses bandidos por meio de armamentos de guerra. Desde o início da ADPF, houve um aumento de mais de 300% de ataques às aeronaves policiais, o que demonstra que tal decisão passou a ser fator estimulante e encorajador de ataques aos helicópteros.
Assim como todos acompanham as medidas restritivas da ADPF, essas facções de narcoterroristas também o fazem e se motivam ainda mais em atentar contra as vidas dos policiais.
A Polícia Civil segue firme no propósito de combater esses narcoterroristas, bem como pede um olhar criterioso no que diz respeito a essas restrições que fortaleceram essas facções em detrimento à segurança da população fluminense”.