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Prefeito de Sorocaba vira réu por suspeita de superfaturamento em lousas digitais

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A Vara da Fazenda Pública de Sorocaba aceitou, nesta segunda-feira (12), uma ação do Ministério Público de São Paulo contra o prefeito Rodrigo Manga (Republicanos), o ex-secretário de Educação Márcio Carrara e a empresa Educateca. Eles agora são réus em um processo que apura um suposto superfaturamento de R$ 11 milhões na compra de lousas digitais.

O contrato investigado foi firmado em 2021, quando a prefeitura adquiriu 1.188 lousas da Educateca por R$ 26.062 cada. O Ministério Público comparou a compra com um processo semelhante feito em Indaiatuba (SP), onde os mesmos equipamentos foram adquiridos por R$ 16.700. A diferença de valores, segundo a Promotoria, representa um sobrepreço milionário no contrato total de R$ 46,9 milhões.

Em nota, a gestão municipal afirmou que ainda não foi intimada oficialmente, mas alegou que “todas as contratações seguem rigorosamente os trâmites legais”. A Educateca também disse não ter sido notificada e sustentou que os contratos estão de acordo com a legislação.

Essa não é a primeira vez que Rodrigo Manga se torna réu na Justiça. O prefeito já responde a outros dois processos por improbidade administrativa no Tribunal de Justiça de São Paulo. Em um deles, há suspeita de favorecimento em licitação de semáforos. No outro, a Procuradoria-Geral de Justiça aponta superfaturamento na compra de kits de robótica, que custaram mais de R$ 20 milhões aos cofres públicos.

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