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Pacheco repudia grupo que planejava assassinato de autoridades no Brasil

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O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) comentou, nesta quarta-feira (28), a prisão de um grupo criminoso suspeito de cobrar até R$ 250 mil para monitorar e assassinar cidadãos, parlamentares e até ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo ele, o caso é uma ameaça direta à democracia no Brasil.

Externo meu repúdio em razão da gravidade que representa à democracia a intimidação a autoridades no Brasil, com a descoberta de um grupo criminoso, conforme investigação da Polícia Federal, que espiona, ameaça e constrange, como se o país fosse uma terra sem leis”, afirmou Pacheco em nota.

Para o ex-presidente do Senado Federal, é fundamental que as investigações avancem e que os culpados sejam punidos: “Que as autoridades competentes façam prevalecer a lei, a ordem e a competente investigação sobre esse fato estarrecedor trazido à luz”, concluiu.

A Polícia Federal prendeu nesta quarta-feira cinco integrantes do chamado “Comando C4” (Comando de Caça a Comunistas, Corruptos e Criminosos), grupo que planejava assassinatos por encomenda. A organização, composta por civis e militares da ativa e da reserva, cobrava altas quantias para monitorar e eliminar alvos, incluindo membros do Judiciário.

A operação da PF, que tramita sob sigilo, apura também a venda de sentenças por servidores do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT). O advogado Roberto Zampieri, apontado como peça-chave do esquema, foi executado a tiros no Mato Grosso, em uma ação atribuída ao mesmo grupo, segundo fontes ligadas à investigação.

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