A mulher também passa por um quadro de enfisema pulmonar
A cantora Gisele de Morais, de 38 anos, enfrenta o julgamento no Supremo Tribunal Federal por sua suposta participação nos atos de vandalismo na Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023. O ministro Alexandre de Moraes votou pela condenação da cantora a 14 anos de prisão.
De acordo com o ministro, Gisele buscava um suposto “golpe de Estado” por meio da violência e da depredação do patrimônio público. Ela é ré pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, deterioração de Patrimônio tombado e associação criminosa armada, devido à sua presença nos acampamentos em frente ao Quartel General do Exército.
A defesa de Gisele argumenta que a cantora não estava acampada no QG, mas apenas frequentava o local para trabalhar em uma barraca que vendia equipamentos de proteção. Os advogados afirmam que, no dia dos atos na Esplanada, a cantora desceu até a Praça quando os protestos ainda eram pacíficos e decidiu ir embora ao se deparar com a depredação.
A defesa acrescenta que as provas apresentadas, um vídeo que ela gravou na multidão, são insuficientes para a condenação. Além disso, os advogados pedem que Gisele não seja condenada por ser mãe de sete filhos, sendo quatro menores, e por enfrentar um quadro de enfisema pulmonar.
A sessão de julgamento ocorre no Plenário Virtual do STF e se estenderá até a próxima sexta-feira, 13 de junho. Restam votar os ministros Fux, Dino, Cármen Lúcia e Zanin.