O presidente Lula nunca enganou ninguém, mas agora já não há como esconder o que ele sempre foi: um político ultrapassado. Onyx Lorenzoni, ex-ministro da Cidadania e ex-chefe da Casa Civil, afirmou que Lula é um “político analógico” durante o programa Alive, desta quarta-feira (13).
O ex-ministro criticou o comentário do petista aos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), ao afirmar que colocou uma “mulher bonita” para melhorar a relação do Palácio do Planalto com o Congresso. Se referindo a indicação de Gleisi Hoffmann, nova titular da Secretaria de Relações Institucionais.
Lorenzoni reforçou que Lula “está num mandato de vingança contra o mundo”. “É um político analógico num mundo digital. A equipe é ruim, eles não têm um programa de governo. O que há é um descalabro fiscal, uma falta de organização interna. Como é que vai conviver com 40 ministérios? Isso é um governo trágico”, disparou Onyx. Segundo ele, Lula, que sempre teve traços de prepotência e arrogância, agora age sem qualquer limite. “Ele está de saco cheio, sem paciência. E o Brasil pagando a conta.”
A cientista política e ex-deputada distrital, Júlia Lucy reforçou o diagnóstico de desastre. Para ela, Lula foi alçado novamente ao poder em um “mandato inexplicável”, e, com isso, se liberou para cometer “todas as barbaridades possíveis”.
“Isso é o supra-sumo do desrespeito”, afirmou Júlia. “Ele jogou toda a trajetória dela no lixo. O Lula colocou a Gleisi nesse lugar, de objeto. Ele deixou claro que, na visão dele, ela está ali para agradar aos homens do Congresso, não pela competência política. Isso é gravíssimo. A grande verdade é que Lula sempre foi assim. Mas o mundo mudou. O que antes passava batido, hoje não passa mais.”
A cientista política também destacou a hipocrisia da imprensa tradicional, que por anos relativizou as falas e atitudes do petista. “A imprensa que passa pano, aquela que ganha muito dinheiro do governo, não encontra mais meios de sustentar essa grande mentira”, afirmou.
O apresentador, Cláudio Dantas, relembrou que comportamento de Lula nunca mudou. “Passaram a campanha inteira dizendo que as falas dele eram gafes, deslizes. Não eram. Eram ataques. E agora caiu a ficha. Lula elogiou Hitler em entrevista para a Playboy nos anos 80. Está tudo aí, na internet. A verdade é essa: Lula sempre foi o que é hoje. Só que agora, piorado.”
Júlia ainda fez questão de lembrar conquistas do governo Bolsonaro que beneficiaram diretamente as mulheres, desmentindo a narrativa de que o ex-presidente seria inimigo delas. “Quem modernizou a lei da laqueadura foi Bolsonaro. Hoje a mulher não precisa mais de autorização do marido. O título de propriedade rural, que agora pode estar no nome da mulher, também foi por causa dele. E Lula? Lula enxerga mulher como peça decorativa no governo. Dos 39 ministérios, só 10 são liderados por mulheres. E mesmo assim, a maioria com funções desidratadas.”