Claudio Dantas
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Lula: ‘crime organizado não pode continuar destruindo famílias’

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Presidente defende ‘trabalho coordenado’ e aprovação da PEC da Segurança

Quase 39 horas após ser deflagrada a maior operação contra o Comando Vermelho (CV) no Rio de Janeiro, o presidente Lula decidiu se manifestar pelas redes sociais. Ele afirmou nesta quarta-feira (29) que “não podemos aceitar que o crime organizado continue destruindo famílias”.

Na primeira manifestação do presidente após a operação, Lula ainda defendeu “trabalho coordenado” que mire a “espinha dorsal do tráfico”: “Não podemos aceitar que o crime organizado continue destruindo famílias, oprimindo moradores e espalhando drogas e violência pelas cidades. Precisamos de um trabalho coordenado que atinja a espinha dorsal do tráfico sem colocar policiais, crianças e famílias inocentes em risco”, escreveu.

Segundo sua postagem, durante reunião realizada com ministros nesta quarta-feira (29), ele determinou ao ministro da Justiça e ao diretor-geral da Polícia Federal que fossem ao Rio para encontro com o governador.

Lula defendeu ainda a integração entre o trabalho do governo federal e estadual no combate ao crime e citou a Operação Carbono Oculto contra a infiltração do PCC no setor de combustíveis, que teve parceria entre Polícia Federal e as polícias do Estado de São Paulo.

“Foi exatamente o que fizemos em agosto na maior operação contra o crime organizado da história do país, que chegou ao coração financeiro de uma grande quadrilha envolvida em venda de drogas, adulteração de combustível e lavagem de dinheiro. Com a aprovação da PEC da Segurança, que encaminhamos ao Congresso Nacional, vamos garantir que as diferentes forças policiais atuem de maneira conjunta no enfrentamento às facções criminosas”, disse.

Escritório de Combate ao Crime Organizado

Após um encontro no Rio de Janeiro, o governador Cláudio Castro (PL) e o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciaram nesta quarta-feira a criação de Escritório de Combate ao Crime Organizado para “eliminar barreiras” entre os governos estadual e federal. O grupo será comandando pelo secretário de Segurança Pública do Rio, Victor Cesar Santos, e pelo secretário nacional de Segurança Pública, Mário Luiz Sarrubbo.

O anúncio foi feito após uma reunião entre os entes federativos. Além disso, o estado poderá recrutar peritos criminais da União e aumentar o efetivo da Forca Nacional do Rio e da Polícia Rodoviária Federal no Rio. Há o entendimento também de aumentar as ações de inteligência da Polícia Federal para sufocar o braço financeiro das quadrilhas.

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