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Lindbergh defende acordos do STF com réus do 8 de janeiro: “Não são senhoras inocentes”

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Durante entrevista à GloboNews, o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) defendeu o modelo adotado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nos acordos de não persecução penal com parte dos réus dos atos de 8 de janeiro. Segundo ele, o instrumento já foi aplicado a quase 600 pessoas envolvidas nas manifestações.

Uma coisa muito importante que o Supremo fez foi o acordo de não persecução penal, com quase 600 condenados. O que disse o Supremo? Você vai pra casa, desde que pague uma multa de 5 mil, se não tiver dinheiro não era necessário pagar, dois anos sem redes sociais e um curso sobre democracia”, afirmou Lindbergh.

O parlamentar disse ainda que cerca de metade dos réus aceitou os termos propostos, o que, em sua avaliação, é sinal de que não se tratava de “senhoras inocentes”, mas sim de pessoas alinhadas com posições radicais.

Quase metade daquela turma aceitou, que mostra aí que não são senhoras inocentes. Realmente é uma turma radical.”

Lindbergh comentou também a possibilidade de o STF rever penas de alguns condenados, como no caso de mudanças para prisão domiciliar.

Só quem pode revisar as penas é o próprio Supremo. Existe um instituto pra isso, revisão criminal. Mas eu tô vendo, o Supremo tem dado prisão domiciliar pra alguns. Isso pode acontecer. Em acontecendo, nós não somos contra.”

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