Javier Milei recebeu hoje na Casa Rosada o venezuelano Edmundo González, virtual vencedor das eleições presidenciais na Venezuela. Levou-o aos balcões da Casa Rosada, onde foi festejado por milhares de pessoas que se reuniram em frente à sede do governo para saudá-lo. A imagem poderosa de apoio à luta contra a ditadura comunista de Nicolás Maduro me remeteu aos históricos encontros entre Winston Churchill e Franklin Roosevelt, que forjaram a reação aliada ao avanço do Terceiro Reich.

São atitudes corajosas como essa que nos lembram o quão frágil é a democracia e como é fácil abrirmos mão de nossas liberdades em troca de discursos sedutores de autocratas criminosos. González estava refugiado na Espanha desde setembro, quando o Tribunal Supremo da Venezuela determinou sua prisão logo após oficializar a vitória infame de Maduro. A Argentina faz parte de um tour diplomático de González para reunir apoio regional e inclui Uruguai, Panamá, República Dominicana e Estados Unidos.

O Brasil não entrou no roteiro. Ao contrário, Lula resolveu enviar uma embaixadora como representante para a posse ilegal do ditador amigo, reconhecendo oficialmente o resultado eleitoral. Isso depois que o próprio PT, por meio do Foro de São Paulo, emitiu uma declaração parabenizando a vitória de Maduro. Fato é que, desde que assumiu o terceiro mandato, Lula tem conduzido o país para bem longe do mundo democrático, aliando-se ao eixo autocrático formado por regimes de força e grupos terroristas.

É uma barbaridade, que vem sendo normalizada com apoio da cúpula do Judiciário e do maior grupo de mídia do país. Foi assim, aliás, que Hugo Chávez se consolidou no poder, herdado por Maduro após sua morte. Lá se vão 25 anos! Nesse período, a democracia foi corrompida e as liberdades ceifadas, junto às vidas de milhares de opositores. O exemplo venezuelano pode inspirar Lula, mas o novíssimo governo de Milei nos anima a resistir e a não abandonar o Brasil, sua liderança moderna nos serve de exemplo a seguir em momento tão sombrio, aumenta nossa resiliência, fortalece mentes e espíritos.

Como disse Churchill em seu momento, “não nos renderemos jamais!”