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Fundador do Fórum de Davos é investigado por uso de dinheiro da entidade em despesas pessoais

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Klaus Schwab, fundador do Fórum Econômico Mundial, é investigado por suspeita de usar recursos da entidade para fins pessoais. Aos 87 anos, ele anunciou sua saída imediata do conselho da organização, dias após a abertura da apuração, segundo revelou o Wall Street Journal.

“Após o recente anúncio, e ao entrar em meu 88º ano de vida, decidi deixar o cargo de presidente e de membro do conselho de administração, com efeito imediato”, disse Schwab em nota oficial.

Criado em 1971, o Fórum de Davos se consolidou como espaço privilegiado para políticos, CEOs e representantes de ONGs. É também visto como bastião da agenda globalista — alvo de crescentes críticas nos últimos anos.

A investigação foi motivada por uma carta anônima enviada ao conselho do Fórum. O documento denuncia falhas na governança da entidade, casos de assédio sexual e condutas discriminatórias no ambiente de trabalho. Schwab é acusado de ter ordenado o saque de milhares de dólares por funcionários para cobrir despesas pessoais, como massagens em hotéis durante eventos do Fórum.

A denúncia também envolve a Villa Mundi, uma propriedade de luxo adquirida pelo Fórum, usada pela família de Schwab como casa de veraneio. A esposa do fundador, Hilde Schwab, teria agendado supostas reuniões para justificar viagens de alto padrão às custas da organização.

A família nega todas as acusações e afirma que processará os responsáveis pela carta. Schwab diz que os valores pagos com dinheiro da instituição foram reembolsados.

O vice-presidente do conselho, Peter Brabeck-Letmathe, ex-chefe da Nestlé, assumiu interinamente a presidência. Um comitê foi criado para definir o novo comando da entidade.

No Brasil, a Fundação Schwab organiza em parceria com a Folha de São Paulo o Prêmio Empreendedor Social, que chega à 21ª edição em 2025.

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