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Filipe Barros assume CREDEN e denuncia perseguição à direita

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O deputado Filipe Barros (PL-PR) assumiu a presidência da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) da Câmara nesta quarta-feira (20), destacando a importância do cargo e denunciando a perseguição política contra a direita no Brasil. Em seu discurso, ele criticou a judicialização da política e afirmou que a saída de Eduardo Bolsonaro para os Estados Unidos expõe à comunidade internacional as ameaças às liberdades no país.

Ontem foi um dia histórico no parlamento brasileiro. O deputado e meu amigo Eduardo Bolsonaro, brasileiro que mais recebeu votos para essa Casa na história, se exila para fugir de uma iminente perseguição às suas liberdades e da sua família. É mais um capítulo triste da recente história do Brasil, onde a democracia é uma palavra quase sem sentido e um grupo político, nós, a direita, foi escolhido para ser eliminado da vida pública”, declarou Filipe Barros.

O parlamentar enfatizou que uma democracia sem espaço para a direita, para o debate de ideias e para a liberdade de expressão não pode ser considerada legítima. De acordo com ele, sob o pretexto de combater o extremismo, o país estaria testemunhando um “extremismo de coerção estatal e judicialização da política”.

Barros, que recebeu o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro e do PL para comandar a CREDN, afirmou que sua missão será fortalecer a soberania nacional e garantir que a vontade popular seja respeitada.

A CREDN será, sem dúvidas, uma importante ferramenta institucional para o diálogo com o mundo, onde poderemos deixar claro que a vontade desta Casa, a vontade do povo, é soberana na democracia brasileira”, disse.

O novo presidente da comissão também criticou a interferência de fundações internacionais na política brasileira, mencionando o caso da USAID e o papel de ONGs na formulação de políticas nacionais. Ele defendeu seu projeto de lei, conhecido como “PL das ONGs”, que busca impedir essa influência externa.

Temos inúmeros casos de interferência indevida na nossa democracia, algumas que hoje são a base que sustenta a censura e fomenta o fim das liberdades e, por consequência, da nossa democracia. As relações internacionais têm que ser pautadas na ideia de Estados-nação fortes e culturalmente soberanos, mas hoje não é isso que assistimos no Brasil”, disse.

Por fim, Filipe Barros afirmou que a Câmara resistirá a tentativas de tirania e que seu compromisso será com a soberania popular.

O povo brasileiro, contem comigo, contem com o PL, com a oposição, com todos aqueles que amam esse país. A nossa soberania é aquela que vem da autoridade popular, o genuíno e expresso desejo de uma nação”, concluiu.

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