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Fávaro diz que Brasil pode substituir EUA como fornecedor de carne à China

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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PSD), afirmou nesta quinta-feira (17) que o Brasil está se posicionando como alternativa aos Estados Unidos na exportação de carne bovina para a China, em meio à intensificação da guerra comercial entre os dois países. Segundo ele, o Ministério da Agricultura vai se colocar à disposição de Pequim para suprir a demanda chinesa deixada pelos frigoríficos norte-americanos.

A declaração ocorre dias após a China suspender a autorização de 390 plantas frigoríficas dos EUA para exportar carne bovina ao país asiático. Em resposta, representantes da alfândega chinesa devem se reunir com autoridades brasileiras na próxima terça-feira (22) para tratar da ampliação do mercado à carne brasileira.

Fávaro ressaltou que, embora o Brasil não pretenda substituir totalmente os Estados Unidos, “sem sombra de dúvidas” é um dos poucos países que ainda conseguem expandir a produção pecuária.

Alguém precisa fornecer essa carne que era fornecida pelos norte-americanos”, afirmou o ministro, destacando a “vontade e capacidade” do país de assumir um papel mais relevante como fornecedor.

Além da China, o governo também busca expandir o mercado da carne bovina para outros países da Ásia. Em março deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viajou ao Japão e ao Vietnã para reforçar negociações sobre a abertura desses mercados ao produto brasileiro.

De acordo com o Mapa, os países que compõem os Brics concentram 30% das terras agrícolas do planeta, 30% da pesca extrativa, 70% da produção aquícola e cerca de 50% da população mundial.

Para Fávaro, o bloco tem a responsabilidade de liderar uma agenda global voltada à produção sustentável de alimentos, à justiça social no campo e ao avanço tecnológico adaptado às realidades do Sul Global.

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