Durante o programa ALive, do jornalista Claudio Dantas, o presidente da Lexum, Leonardo Corrêa, comentou nesta quarta-feira (05) sobre o discurso no Capitólio de Donald Trump, em que o presidente americano afirmou que acabou com ‘a tirania da chamada política de diversidade’. De acordo com o advogado, o discurso não foi contra a diversidade, mas sim a favor da meritocracia.
“Nós acabamos com a tirania da chamada política de diversidade, equidade e inclusão de todo o governo federal. Nosso país não será mais ‘woke'”, disse Trump em seu discurso aos parlamentares dos EUA na noite de terça (04).
Para Corrêa, “diversidade é uma coisa muito importante” e, ao contrário do que alguns poderiam pensar, “não acho que o discurso dele [Trumo] tenha sido contra a diversidade. Aliás, acho que o discurso dele foi parecido com o que Martin Luther King defendia no passado”.
O presidente da Lexum, então, destacou o famoso discurso do pastor norte-americano “I Have a Dream”, onde o líder defendia que seus filhos fossem julgados “não pela cor da pele, mas pelo caráter, pela competência, pela qualidade”.
Corrêa afirmou que essa visão parece refletir o que o mundo busca hoje, um retorno a um caminho que foi levado a extremos. “Esticaram a corda demais, o pêndulo foi muito para um lado”, afirmou.
“Mas, curiosamente, o pêndulo não voltou com a força tão grande assim para o outro lado. Pelo menos é o que se depreende do discurso que o Trump fez ontem”, continuou.
De acordo com o advogado, Trump defende a meritocracia e o respeito à competência, independentemente de características como “cor de pele, orientação sexual, qualquer coisa do gênero”.
“Cada vez que a gente discute mais o discurso do Trump, eu vejo que não foi um discurso radical. […] Entendo que, nessa questão específica da diversidade, ele foi preciso, não passou do limite, foi exatamente no calo que incomoda a população americana que votou nele”, finalizou Corrêa.