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Bolsonaro critica taxação e relembra criação do Pix em seu governo

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O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que seu governo não cogitou taxar o Pix e atribuiu essa intenção à atual gestão petista. Durante participação no podcast Inteligência Limitada nesta segunda-feira (24), Bolsonaro disse que a Receita Federal iniciou um monitoramento das transações via Pix como primeiro passo para uma possível taxação.

O primeiro passo era você monitorar o pessoal. Ninguém ia taxar nada, era monitorar. Eu costumo também dizer: ninguém manda flores para uma menina se não quer namorar com ela”, afirmou.

Ele argumentou que o governo Lula viu no Pix uma oportunidade de arrecadação bilionária.

Quando você dá uma pesquisada no seu telefone, vê que por dia se movimenta mais de 100 bilhões de reais. Se você botar 0,20%, dá 200 milhões por dia, 6 bilhões por mês, 72 bilhões por ano. A equipe do Lula viu isso.”

Bolsonaro também aproveitou a oportunidade para reforçar que o Pix foi implementado durante sua gestão, apesar de o Banco Central ser formalmente responsável pela iniciativa.

Apareceu em novembro de 2020, no meu governo. Quando a imprensa fala que não foi o Bolsonaro, foi o Banco Central. Quem estava na frente do Banco Central? Era o Campos. E era ministro meu. Eu podia demiti-lo a qualquer momento”, declarou.

Ele acrescentou ainda que o projeto de criação do Pix ganhou força por causa da pandemia e do auxílio emergencial.

Descobrimos que quase 40 milhões de pessoas, entre os 68 milhões que passaram a receber o auxílio emergencial, nunca tinham tido conta em banco. E acabando o auxílio emergencial, essas contas ficariam inativas. Existia um estudo do governo Temer para implementação do Pix, mas não tinha qualquer sombra. O Paulo Guedes viu isso, mandou acelerar o estudo e implementamos em novembro.”

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