O assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Fabio Wajngarten, reagiu nesta quinta-feira (20) à delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, afirmando que “as acusações são fabricadas conforme gosto do freguês”. A declaração ocorre um dia após o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubar o sigilo do acordo firmado pelo ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
“Eu convivi intimamente com o presidente @jairbolsonaro e com o tenente-coronel Mauro Cid. Não é verdade que o presidente deu ordem para adulterar o cartão de vacina dele porque ele nunca precisou de certificado algum para entrar e sair de qualquer país. Não é verdade que o presidente ordenou venda de relógios para pagamento de despesas, quer sejam elas as mais variadas possíveis, única e exclusivamente porque nunca foi o presidente que administrava suas despesas e, sim, seus assessores liderados pelo ONIPRESENTE CID. Mais do que óbvio que essa ideia, TABAJARA, surgiu de quem levou as tais contas ao presidente. O ‘baú’ infinito de ‘ideias geniais’ jamais teve como mente criativa o presidente. CID MENTE. Delação INVENTADA conforme gosto do freguês”, escreveu Wajngarten no X (antigo Twitter).
O Dr Celso Vilardi advogado do Presidente @jairbolsonaro estará ao vivo às 13:30 na Globonews com a @AndreiaSadi , evidenciando os absurdos da denúncia bem como as mentiras da tal delação que a fundamentou unicamente.
— Fabio Wajngarten (@fabiowoficial) February 20, 2025
Na delação, Cid afirmou que Wajngarten tentou obter informações sobre seu depoimento ao entrar em contato com seu pai e esposa. “Outro que tentou fazer contato com meu pai foi o Fabio Wajngarten. Ele tentou até ligar para minha esposa também, eu acho, para saber o que eu tinha falado”, disse o ex-ajudante de ordens.