Jair Bolsonaro entrou agora há pouco em cirurgia, a sétima desde a facada que levou de Adélio Bispo. Segundo a equipe médica, trata-se da operação mais delicada desde a primeira, em 2018, quando o golpe rasgou seu intestino e quase atingiu a veia cava inferior.
Para esta intervenção, Bolsonaro optou por um novo médico, trocando Antonio Luiz Macedo, especializado em cirurgia oncológica e que acompanhava sua saúde desde sempre, por Cláudio Birolini, especializado em cirurgia de parede abdominal. A troca ocorreu por pressão de Michelle.
Em nota, a equipe de Birolini informou que o ex-presidente está sendo submetido a uma “laparotomia exploradora para liberação de aderências intestinais e reconstrução da parede abdominal”.
Antes de ser sedado, Bolsonaro encaminhou à sua lista de transmissão mensagem em apoio à anistia humanitária das vítimas de Alexandre de Moraes. O ex-presidente se opõe à tese de modulação das penas.
“Modular a pena da Débora (batom), passando de 14 para 10 anos de prisão continua sendo uma brutal injustiça, já que seu crime é impossível. Imaginemos a cena: a Polícia Federal arrancando a Débora de casa, com seus filhos de 10 e 7 anos chorando, sendo levada de volta à penitenciária. Deus ilumine cada um dos 513 deputados e 81 senadores em seus votos. Se com nossas decisões pavimentamos a nossa eternidade, esse voto tem um peso capital.”
Bolsonaro está internado no DF Star, em Brasília, e é acompanhado do bispo JB Carvalho.