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A esquerda global e o fim do Brasil

Como disse o ministro Paulo Teixeira, o ‘fuck you, Elon Musk’ de Janja estava preso na garganta de muitos do seu campo político. Acusar o bilionário de intromissão nos assuntos internos do Brasil também foi o argumento de Alexandre de Moraes para justificar suas decisões heterodoxas contra os negócios do empresário por aqui. Eu fico emocionado com o discurso nacionalista dessa novíssima esquerda, que defende a soberania brasileira com financiamento externo, via ONGs globalistas e governos estrangeiros, inclusive o americano.

Esse dinheiro cria lideranças políticas, produz estudos, financia artistas, paga a mídia, inventa movimentos sociais de toda espécie. Esse dinheiro obriga o poder público a redirecionar investimentos estratégicos de setores fundamentais para políticas minoritárias ou catastrofistas. Daí surgem as agendas identitária, ambiental e de combate ao ódio que dividem a sociedade, impedem a expansão da economia e calam os críticos sem dó. Sim, esse dinheiro também banca a cultura pró-crime e financia eventos com integrantes do Judiciário.

Uma característica fundamental desse lobby é que ele busca impor sua agenda, inconsistente do ponto de vista teórico e empírico. Não há debate, não há tese a ser testada, apenas dogma. Nesse ambiente, a lógica, a ciência e a realidade dos fatos são submetidas à crença irracional ou impostas pela força estatal, preferencialmente a jurídica. Uma das táticas mais usadas é a de insuflar grupos de oposição, forçando-os a reagir com violência verbal e física, justificando assim medidas judiciais de censura e prisão. Outra, é a corrupção de agentes públicos.

O objetivo final é o controle econômico e a dominância cultural.

Observem a mais recente proposta de emenda constitucional apresentada por Erika Hilton (Psol) que visa instituir a jornada 4 por 3 no mercado de trabalho. A deputada diz que é preciso acabar com a exploração do trabalhador e melhorar sua saúde mental, mas não apresenta dados que sustentem sua tese. E ignora os que a derrubam. Por exemplo, a média da jornada de trabalho no país é de 39 horas, pouco acima das 38 horas dos EUA, mas muito abaixo da praticada na maioria dos membros do BRICS, alguns concorrentes diretos do Brasil.

Além disso, a proposta da psolista subverte a lógica do mercado de trabalho e despreza questões fundamentais, como a baixíssima produtividade do país e questões relacionadas, como a falta de infraestrutura de transporte, a burocracia infernal e carga tributária escorchante, o transporte público precário e a baixa qualificação profissional do brasileiro. Por fim, alterar a jornada do trabalhador na canetada tende a aumentar a informalidade e pressionar a inflação, prejudicando os principais setores da economia: agro, comércio e serviços; alvos preferenciais do STF no debate sobre a desoneração da folha e que serão severamente impactados com a reforma tributária.

Parece sabotagem, não é!? Vai ficar parado?

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Claudio Dantas

Claudio Dantas

Respostas de 6

  1. Fazer o que? Votar em quem? Nos lixos toxicos rachadores dos Bolsonaros? Nos dementes, como Marçal? Nos arranjados de Kassab e mensaleiro Valdemar? Naquele que os urubus da capa preta autorizarem aparecer na urna eletronica? Nao queremos gente seria e boas causas, queremos idolos farsantes ou alguem que “agende a cirurgia”, que “arrume um exame”, que coloque a filha(o) no “cabidao” das terceirizadas da maquina publica ou em cargos de confianca… Limbo!

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