A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio, por suposta tentativa de golpe de Estado, associação criminosa armada e outros crimes ligados aas manifestações de 8 de janeiro de 2023. Ele também foi acusado de dano qualificado contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.
Léo Índio, primo dos filhos mais velhos do ex-presidente Jair Bolsonaro estava nas manifestações do 08 de janeiro de 2023. Segundo a denúncia, ele também participou de manifestações em acampamentos organizados após as eleições presidenciais de 2022, em frente a unidades militares.
Em outubro de 2023, Léo foi alvo da 19ª fase da Operação Lesa Pátria, que investiga envolvidos nos ataques. Na ocasião, a Polícia Federal apreendeu seu celular, passaporte e mídias digitais.
Em Brasília desde 2019, Léo frequentava os corredores do Palácio do Planalto, mesmo sem cargo oficial. Ele chegou a trabalhar no gabinete do senador Chico Rodrigues, então vice-líder do governo Bolsonaro.
Apesar de tentativas de se estabelecer politicamente, Léo não conseguiu se eleger.