Ele diz que tentativa da OAB de puni-lo é movida por vingança pessoal de advogada investigada
O ex-juiz Marcelo Bretas voltou a se manifestar publicamente nesta terça-feira (4) em reação à tentativa da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Rio de Janeiro de incluí-lo no cadastro de violadores das prerrogativas da advocacia.
Bretas atribuiu a investida a uma vingança pessoal da advogada Ana Thereza Bazílio, presidente da seccional e que foi alvo de busca e apreensão no âmbito da operação “Esquema $”.
“A advogada Ana Thereza Bazílio (OAB-RJ), que foi alvo de busca e apreensão na operação Esquema $, movida por vingança pessoal, segundo a imprensa promove essa perseguição contra mim, tentando impedir-me de trabalhar após a minha aposentadoria”, escreveu Bretas em seu perfil nas redes sociais.
Ele negou ter cometido qualquer violação contra a advocacia e defendeu a legalidade de suas decisões.
“Jamais violei as garantias da advocacia, e a minha decisão a que ela se refere, apesar de anulada por maioria do STF, foi inteiramente RATIFICADA pela PGR e pelo Min. Edson Fachin. Se não era a melhor decisão, certamente não era abusiva”, afirmou o ex-juiz.
Marcelo Bretas também declarou confiar na capacidade da cúpula da OAB nacional de analisar o caso de maneira técnica e isenta: “Estou certo de que a @CFOAB saberá avaliar tecnicamente a situação”.
A advogada Ana Thereza Bazílio (OAB-RJ), que foi alvo de busca e apreensão na operação Esquema $, movida por vingança pessoal, segundo a imprensa promove essa perseguição contra mim, tentando impedir-me de trabalhar após a minha aposentadoria.
Jamais violei as garantias da… pic.twitter.com/knqnBqiibn
— Marcelo Bretas (@mcbretas) June 6, 2025